Situada no Pacífico, está a pequena Rapa Nui, distante da costa chilena aproximadamente 3.500 km. Ir à Ilha da Páscoa é uma escolha, pois dificilmente se passa por ela, a menos que esteja indo ao Tahiti e aproveite a escala estratégica que é feita na ilha. Poucos são os turistas que se aventuram por esta terra tão distante da civilização, mas não sabem o que estão perdendo. Clima agradável, povo simpático e alegre, com um museu a céu aberto e um pôr-do-sol único.
Chega-se a ilha pelo Aeroporto Internacional Matavari (pela LAN via Santiago ou Lima), localizado na única cidade da ilha - Hanga Roa. Embora oficialmente pertença ao Chile, o povo tem origens e características polinésias e em nada lembram os chilenos continentais, exceto pela simpatia e hospitalidade.
Sem dúvida, os Moais são a grande atração, existem mais de 600 deles distribuídos pelo pequeno território, mas há muito mais para se descobrir além dos sítios arqueológicos: praias, vulcões, cavernas, mergulhos, trilhas, pôr-do-sol... Além, é claro, da sensação de que a vida pode ser regida apenas pela natureza e o tempo é realmente relativo.
O que ver:
- Ahu (que significa altar) Akivi – este conjunto de sete moai é o único em que os moais olham para o mar, todos os demais olham para o centro da ilha.
- Ana (caverna) Te Pahu – uma das cavernas que serviam de abrigo nas guerras entre tribos/famílias e invasões da ilha.
- Puna Pau – local de onde é extraída a pedra avermelhada para fazer o pukao do moai, que representa o cabelo preso no alto da cabeça, tradicionalmente utilizado pelos antigos nativos e que é, freqüentemente, confundido com um chapéu.
- Vulcão Rano Raraku – a maternidade dos moais, aqui você os verá espalhados em torno e no interior do vulcão, são mais de 400. Simplesmente impressionante! Ao deixar este vulcão, uma visão deslumbrante do Ahu Tongariki, o maior Ahu da ilha, com 15 moais, localizado junto as costa.
- Orongo - terreno de cerimônia ao homem-pássaro, que definia anualmente a família que governaria a ilha. Situado na encosta do vulcão Ranu Kau, encontram-se construções as construções onde ficavam alojados os competidores, um exemplo das construções da época.
- Vulcão Rano Kau – a posição privilegiada junto ao mar já seria suficiente pela vista da ilha, mas ao contemplar a sua cratera é uma das visões mais emocionantes.
- Ana Kai Tangata – caverna cerimonial com pinturas rupestres, local onde eram construídas embarcações. Vale ficar algum tempo vendo e escutando o mar bater nas rochas.
- Pôr-do-sol – um espetáculo à parte, a ser apreciado diariamente. Aproveite ponha uma flor no cabelo, assim como fazem as nativas. No caminho para o local do espetáculo - Ahu Tahai, pare para ver o cemitério com vista para o mar e com túmulos iluminados à noite. Na volta, no lusco-fusco do anoitecer, deixe o ritmo da música e das danças locais te levarem para o local dos ensaios para o festival anual, que ocorre no inicio de fevereiro, em que as duas famílias mais tradicionais se enfrentam dançando.
- Museu Antropológico Sebastian Englkert – aqui é possível ver um dos dois únicos olhos que restaram dos moais.
- Igreja Hanga Roa – a pequena igreja localizada na área central da cidade reúne símbolos das crenças nativas e do cristianismo. Isso pode ser visto na fachada, nas esculturas dos santos e na pintura do presépio de Natal.
Não deixe de:
- Mergulhar - mesmo para os iniciantes (bem iniciantes) vale apena se aventurar nas profundezas das águas transparentes do Pacifico. É fornecida uma orientação pelos instrutores de como respirar com a máscara, dos sinais necessários para comunicação e, o mais importante, cada mergulhador é acompanhado por um instrutor.
- Aproveitar um dia de praia em Anakena, uma das poucas com areia, não sem antes conhecer os Ahu Ature Huki (com um moai) e Ahu Nau Nau (com sete moai) que ficam junto as suas dunas.
- Passear pela rua principal, Av. Atanu Tekena, onde a maioria dos restaurantes, lojas, mercados estão localizados.
Onde comer:
- Empanadas da Tia Berta - na Av. Atanu Tekena, peça a de atum com queijo acompanhada da cerveja local, a Mahina.
- Te Moana - um restaurante aconchegante, bem decorado e com excelente atendimento. Não deixe de comer a excelente degustação de ceviche e os melhores mojitos da ilha. Também fica na Av. Atanu Tekena.
- Mikafé Gelateria – ótima pedida para o final de tarde, como uma parada antes de rumar para Ahu Tahai para ver o pôr-do-sol. Sorveteria artesanal e um dos melhores sorvetes que já provei. Os sabores variam diariamente, essa é uma desculpa para parar todos os dias e provas os novos sabores. Na Av. Te Pito Ote Henua, em frente ao píer.
Iorana!! Rapa Nui!!!