domingo, 25 de março de 2012

Jaguarão

         Quem já viajou comigo sabe, não tenho o mínimo interesse em compras e, constantemente, sou chamada de “mão fechada”. Em verdade, prefiro trocar as compras por um museu, uma rua, uma igreja, um templo, uma ruína, uma vista...mesmo que isso signifique muita caminhada e muitas escadas a subir (e descer). 
Mas, às vezes, a vida profissional me leva por caminhos que talvez nunca viesse trilhar, em função disso fui para a região sul do Estado – Canguçu e seu interior. Tão próximo estava de Jaguarão, resolvemos esticar a viagem e aproveitar os valores baixos do dólar para fazer umas comprinhas. Creiam, sou normal e, realmente, alguns produtos valem a pena, claro se considerarmos que vamos fazer da viagem à Jaguarão um passeio e não um negócio.
Como não fui totalmente aliciada pelo consumismo, me permiti aproveitar a viagem e observar as paisagens com a mudança do relevo - do planalto para a planície, as pequenas comunidades, o pôr-do-sol, os casarios e a ponte sobre o rio Jaguarão.
Se você gosta de comprar, tudo bem, mas olhe em volta... Há muito mais entre Porto Alegre e Jaguarão do que compras baratas!!











Dica de onde ficar:
Pousada Raio de Sol – Jaguarão/RS  http://pousadaraiodesoljaguarao.com.br/

Dica de onde comer:
La Fogata - Rua Virrey Arredondo s/n - Rio Branco – Uruguai
Grelhados Batuva – Rio Branco – Uruguai www.batuva.com.br

sábado, 8 de outubro de 2011

Porto Alegre

Hoje vi a cidade onde vivo com olhos de turista. Viva o centro a pé, promovido pela Prefeitura, nos dá a oportunidade de observar as coisas lindas que Porto Alegre tem e que a pressa do dia-a-dia não nos permite apreciar. Recomendo!


O programa ocorre aos sábados, duas vezes por mês. O local do encontro é na na Praça Daltro Filho (rua Demétrio Ribeiro com Coronel Genuíno e Marechal Floriano), às 10h.
As inscrições são feitas pelo telefone (51)3289.3738 ou pelo e-mail vivaocentroape@gmail.com. O ingresso é 1Kg de alimento não perecível.

domingo, 2 de outubro de 2011

Ilha da Páscoa

Situada no Pacífico, está a pequena Rapa Nui, distante da costa chilena aproximadamente 3.500 km. Ir à Ilha da Páscoa é uma escolha, pois dificilmente se passa por ela, a menos que esteja indo ao Tahiti e aproveite a escala estratégica que é feita na ilha. Poucos são os turistas que se aventuram por esta terra tão distante da civilização, mas não sabem o que estão perdendo. Clima agradável, povo simpático e alegre, com um museu a céu aberto e um pôr-do-sol único.


Chega-se a ilha pelo Aeroporto Internacional Matavari (pela LAN via Santiago ou Lima), localizado na única cidade da ilha - Hanga Roa. Embora oficialmente pertença ao Chile, o povo tem origens e características polinésias e em nada lembram os chilenos continentais, exceto pela simpatia e hospitalidade.

Sem dúvida, os Moais são a grande atração, existem mais de 600 deles distribuídos pelo pequeno território, mas há muito mais para se descobrir além dos sítios arqueológicos: praias, vulcões, cavernas, mergulhos, trilhas, pôr-do-sol... Além, é claro, da sensação de que a vida pode ser regida apenas pela natureza e o tempo é realmente relativo. 

O que ver:
- Ahu (que significa altar) Akivi – este conjunto de sete moai é o único em que os moais olham para o mar, todos os demais olham para o centro da ilha.

- Ana (caverna) Te Pahu – uma das cavernas que serviam de abrigo nas guerras entre tribos/famílias e invasões da ilha.

- Puna Pau – local de onde é extraída a pedra avermelhada para fazer o pukao do moai, que representa o cabelo preso no alto da cabeça, tradicionalmente utilizado pelos antigos nativos e que é, freqüentemente, confundido com um chapéu.

- Vulcão Rano Raraku – a maternidade dos moais, aqui você os verá espalhados em torno e no interior do vulcão, são mais de 400. Simplesmente impressionante!  Ao deixar este vulcão, uma visão deslumbrante do Ahu Tongariki, o maior Ahu da ilha, com 15 moais, localizado junto as costa.

- Orongo - terreno de cerimônia ao homem-pássaro, que definia anualmente a família que governaria a ilha. Situado na encosta do vulcão Ranu Kau, encontram-se construções as construções onde ficavam alojados os competidores, um exemplo das construções da época.

- Vulcão Rano Kau – a posição privilegiada junto ao mar já seria suficiente pela vista da ilha, mas ao contemplar a sua cratera é uma das visões mais emocionantes. 

- Ana Kai Tangata – caverna cerimonial com pinturas rupestres, local onde eram construídas embarcações. Vale ficar algum tempo vendo e escutando o mar bater nas rochas. 

- Pôr-do-sol – um espetáculo à parte, a ser apreciado diariamente. Aproveite ponha uma flor no cabelo, assim como fazem as nativas. No caminho para o local do espetáculo - Ahu Tahai, pare para ver o cemitério com vista para o mar e com túmulos iluminados à noite. Na volta, no lusco-fusco do anoitecer, deixe o ritmo da música e das danças locais te levarem para o local dos ensaios para o festival anual, que ocorre no inicio de fevereiro, em que as duas famílias mais tradicionais se enfrentam dançando.

- Museu Antropológico Sebastian Englkert – aqui é possível ver um dos dois únicos olhos que restaram dos moais.

- Igreja Hanga Roa – a pequena igreja localizada na área central da cidade reúne símbolos das crenças nativas e do cristianismo. Isso pode ser visto na fachada, nas esculturas dos santos e na pintura do presépio de Natal.


Não deixe de:

- Mergulhar - mesmo para os iniciantes (bem iniciantes) vale apena se aventurar nas profundezas das águas transparentes do Pacifico. É fornecida uma orientação pelos instrutores de como respirar com a máscara, dos sinais necessários para comunicação e, o mais importante, cada mergulhador é acompanhado por um instrutor.  

- Aproveitar um dia de praia em Anakena, uma das poucas com areia, não sem antes conhecer os Ahu Ature Huki (com um moai) e Ahu Nau Nau (com sete moai) que ficam junto as suas dunas.

- Passear pela rua principal, Av. Atanu Tekena, onde a maioria dos restaurantes, lojas, mercados estão localizados.

Onde comer:
- Empanadas da Tia Berta - na Av. Atanu Tekena, peça a de atum com queijo acompanhada da cerveja local, a Mahina.
- Te Moana - um restaurante aconchegante, bem decorado e com excelente atendimento. Não deixe de comer a excelente degustação de ceviche e os melhores mojitos da ilha. Também fica na Av. Atanu Tekena.

- Mikafé Gelateria – ótima pedida para o final de tarde, como uma parada antes de rumar para Ahu Tahai para ver o pôr-do-sol. Sorveteria artesanal e um dos melhores sorvetes que já provei. Os sabores variam diariamente, essa é uma desculpa para parar todos os dias e provas os novos sabores. Na Av. Te Pito Ote Henua, em frente ao píer.


Iorana!! Rapa Nui!!!


terça-feira, 20 de setembro de 2011

O blog

A ideia de construir um blog que falasse de viagens surgiu, este ano, de uma conversa com meu companheiro mais frequente de andanças pelo mundo. A vontade é falar dos lugares que conheci, sugerir atrações imperdíveis ou indicar aquelas totalmente dispensáveis, enfim dar algumas dicas para quem, assim como eu, gosta de ter o pé na estrada.  
E como “é dura a vida do turista” que tem que acordar cedo e dormir tarde, caminhar durante todo dia para tentar ver tudo que planejou e assimilar inúmeras informações em um curto espaço de tempo. Mas claro que vale a pena, pois há muito para se ver, aprender e desfrutar... Os contratempos existirão sempre, algumas vezes serão maiores, outras vezes, menores, e a melhor forma de encará-los é com bom humor (mas isso se aprende com o tempo!). 
Aqui não haverá regras, poderão ser dicas genéricas de como se organizar para uma viagem ou dicas especificas de algum lugar. Aguarde, e venha viajar também!